.:: o fantástico destino de lady mi - parte 3 ::.

"Posso escolher entre ser constantemente ativa e feliz ou introspectivamente passiva e triste. Ou posso ficar louca, ricocheteando no meio" Sylvia Plath

sexta-feira, outubro 27, 2006

A banda com C é o Fleetwood Mac.
Hahaha!!!
E a capa não tem nada a ver com a minha descrição!!!


E tem gente que ainda acha que eu não sou burra!

Ah, é mesmo! Desculpa, sou só um fracasso!

Hospital (local onde trabalho) - 10:35 am
Da chefe para a "pseudo-aeromoça":
"- Mari, você é um fracasso como ser humano!".
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Bom dia pra vocês também!

quinta-feira, outubro 26, 2006

Palavras do Senhor (leia-se Nietzche)

294. Cópias – Não é raro encontrarmos cópias de homens importantes; e, como no caso das pinturas, a maioria das pessoas prefere as cópias aos originais.
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296. Falta de confidência – A falta de confidência entre amigos é uma falha que não pode ser repreendida sem se tornar incurável.
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310. Fazer esperar – Um meio seguro de irritar as pessoas e lhes pôr maus pensamentos na cabeça é faze-las esperar muito tempo. Isso torna imoral.
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314. Respeitosamente – Não querer magoar, não querer prejudicar ninguém pode ser sinal tanto de um caráter justo como de um caráter medroso.
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384. Uma doença masculina – Para a doença masculina do autodesprezo o remédio mais seguro é ser amado por uma mulher inteligente.
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do meu filme favorito nos últimos tempos...

quarta-feira, outubro 25, 2006

"Mariana, você tem um estilo de vida barroco".*
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*barroco:
1) adj., relativo ou característico do estilo barroco;
ornamentado;
exuberante;
2) fig., irregular;
extravagante;
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bonito... muito bonito...

quarta-feira, outubro 18, 2006

A gente gosta de cosmopolitan porque

1) porque é vermelhinho...





















2) porque combina com cigarro...

















3) porque deixa a gente feliz...
















4) feliz...
















5) um pouco perdida...




















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Agora não só estou dando aulinhas de inglês, como fazendo trilha sonora de ginástica...
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e o Walter Benjamin foi pro saco...

segunda-feira, outubro 16, 2006

é pré-feira, feira e pós-feira... ai, ai!!! ninguém merece!!!
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Ops, eu mereço...
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mas cair na piscina de roupa, ficar amiga do Paulo Otávio, chegar em casa oito da manhã sem saber aonde estava, conversar com pessoas estranhas e ligar para as amigas (sem lembrar)...
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feio, muito feio...
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mas é tudo culpa do Adolphinho...
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ou do whisky...
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ou do champagne...
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ou da minha imensa propensão ao alcoolismo...
Pra quem achou que a feira tinha acabado...
tem de tudo aqui ô:
http://www.flickr.com/photos/carol_lima
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meda...

segunda-feira, outubro 09, 2006

mary in hell - níver da grazi


sexta-feira, outubro 06, 2006

Não é meu, mas é pra você...
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O último

Eu me descubro ainda mais feliz a cada pedaço seu e de tudo o que é seu. Eu amo tanto o seu banheiro com as combinações em verde e a chuva fina do chuveiro, que chorei essa manhã enquanto você tomava Taff-Man E e ouvia música eletrônica.
Às vezes você é tão bobo, e me faz sentir tão boba, que eu tenho pena de como o mundo era bobo antes da gente se conhecer.
Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre?
Eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade, eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa.
Eu descobri que vale a pena ficar três horas te olhando sentada num sofá mesmo que o dia esteja explodindo lá fora.
E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca e começo a querer coisas que nem sabia que existiam.
Quando a gente foi ver o pôr-do-sol na praça do Pôr-do-sol, eu, você e a Lolita, a minha cachorrinha mala, a gente ficou abraçado e a gente se achou brega demais, e a gente morreu de rir. Senti um daqueles segundos de eternidade que tanto assustam o nosso coração acostumado com a fugacidade segura dos sentimentos superficiais.
Eu olhei para você com aquela sua jaqueta que te deixa com tanta cara de homem e me senti tão ao lado de um homem, que eu tive vontade de ser a melhor mulher do mundo.
E eu tive vontade de fazer ginástica, ler, ouvir todas as músicas legais do mundo, aprender a cozinhar, arrumar seu quarto, escrever um livro, ser mãe.
E aí eu só olhei pra bem longe, muito além daquele Sol, e todo o meu passado se pôs junto com ele. E eu senti a alma clarear enquanto o dia escurecia.
Eu te engoli e você é tão grande pra mim que dedico cada segundo do meu dia em te digerir. E eu não tenho mais fome, mas tenho que ter fome porque não quero você namorando uma magrela. E eu sonhei com você e acordei com você, e eu te olhei e falei que eu estava muito magrela, e você me mandou dormir mais, e me abraçou.
Eu preciso disfarçar que não paro mais de rir, mas aí olho pra você e você também está sempre rindo. Se isso não for o motivo para a gente nascer, já não entendo mais nada desse mundo.
E eu tento, ainda refém de algumas células rodriguianas que vez ou outra me invadem, tentar achar defeito na gente, tentar estragar tudo com alguma sujeira.
Mas você me deu preguiça da velha tática de fuga, você me fez dormir um CD inteiro na rede e quando eu acordei o mundo inteiro estava azul.
Engraçado como eu não sei dizer o que eu quero fazer porque nada me parece mais divertido do que simplesmente estar fazendo. Ainda que a gente não esteja fazendo nada.
Eu, que sempre quis desfilar com a minha alegria para provar ao mundo que eu era feliz, só quero me esconder de tudo ao seu lado.
Eu limpei minhas mensagens, eu deletei meus emails, eu matei meus recados,eu estrangulei minhas esperas, eu arregacei as minhas mangas e deixei morrer quem estava embaixo delas.
Eu risquei de vez as opções do meu caderninho, eu espremi a água escura do meu coração e ele se inchou de ar limpo, como uma esponja.
Uma esponja rosa porque você me transformou numa menina cor-de-rosa.
Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina comum, a flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança.
Você quebrou minhas pernas, me fez comprar um vestido cheio de rendas e babados, tirou as pedras da minha mão.
Você diz que me quer com todas as minhas vírgulas, eu te quero como meu ponto final.
Tatiane Bernardi, 26 anos, é paulistana, redatora publicitária e escritora.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Tem vezes que dá tudo certo: a pessoa certa na hora certa no lugar certo...