Há um mês comecei, junto com uma amiga, a organizar uma festa junina boa. Porque a gente não tem mais idade pra ir em festas com o Tianastácia tocando e não é lá muito bonito ficar só no sub-20 (isso ainda vai dar cadeia pra alguém).

Então, algum dinheiro juntado, várias confusões por causa da data e muito barulho depois, conseguimos juntar um grupo (selecionado) de pessoas tão animadas quanto a gente, dispostas a passar o fim de semana em um sítio em Ouro Preto, nesse frio e sem promessas de cobertor de orelha (quem tivesse a cara de pau podia mandar um correio elegante).

Não só tivemos cachorro-quente, caldos, churrasquinhos e quentão de primeira, como também uma mega fogueira, quadrilha organizada por uma profissional (é que a gente descobriu que uma irmã de uma amiga nossa participa de uma quadrilha e levamos a menina com vestidão e tudo), queimada (o jogo e não uma pessoa queimada), casamento na roça (a contragosto da noiva que, para completar, ainda achou a lua de mel uma bosta), barraca do beijo (sem comentários) e gente perdendo mais rumo do que devia (também sem comentários).

A festa foi tão animada que não só vai virar tradição mas também já rendeu um acampamento na Serra do Cipó, uma tarde no Bar do Marcinho em Macacos e, quem sabe, um novo casal. (vamos torcer pra mocinha não fazer merda dessa vez...)