.:: o fantástico destino de lady mi - parte 3 ::.

"Posso escolher entre ser constantemente ativa e feliz ou introspectivamente passiva e triste. Ou posso ficar louca, ricocheteando no meio" Sylvia Plath

quarta-feira, julho 12, 2006

Tenho que assumir que eu sou a maior anta pra mexer com coisinhas tecnológicas. Pra começar esse texto, tenho ainda que assumir algo pior: eu não sei baixar musiquinhas da internet. Na verdade, saber, eu sei. Mas, putaquepariu, convenhamos que demora demais. Mesmo com conexão a cabo e o escambau. Eu não tenho a paciência suficiente para aguardar o download. Então, nunca na vida baixei uma música.
Dito isso, vamos piorar. Na minha última viagem, trouxe de presente pra mim o que seria o item essencial de um urbanóide: um i-pod. Isso foi em Outubro. Só esses dias, e porque eu estou sem som e sem discman e, é claro, sem meus cd´s também, decidi colocar o bichinho para funcionar.
E, óbvio, que pra mim, tudo foi díficil pra caralho (é, não tem outra palavra pra definir). Porque eu não sei como funcionam nenhum dos programinhas que rodam música em computador. Porque é lógico que tem mais de um programa e, pra mexer no i-tunes, me deu preguiça. Quase contratei meu irmão para abastecer o bichinho.
Depois de um certo (longo) tempo, eu e o i-tunes fizemos amizade e, no meio das pérolas do meu irmão mais novo, eu descubro a banda mais fofa do mundo: Death Cab for Cutie. Tudo bem, Carolina, você já toca isso há séculos, mas a anta da sua amiga só prestou atenção agora.
Esse texto todo, na verdade, era só pra dizer que hoje eu estou feliz porque estou sozinha numa cidade estranha e podendo ouvir a versão que essa banda fabulosa fez da minha música favorita, All is full of love. Que consegue ser tão "parte-coração" quando a da Bjork.
Meus agradecimentos sinceros ao Pi, a Apple e ao Death Cab for Cutie por me fazerem chorar.